segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A escritora Manuela Mota Ribeiro no nosso Agrupamento

No dia 25 de Outubro e no dia 15 de Novembro, a escritora Manuela Mota Ribeiro vem ao nosso agrupamento, a convite da nossa biblioteca escolar.
Manuela Mota Ribeiro nasceu em 1970, na cidade do Porto, e formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, no ano de 1994. É especialista em Medicina Física e de Reabilitação desde 2002, no Hospital de S. João. Tem dedicado a sua vida profissional à actividade médica e ao ensino, sendo actualmente Assistente de Anatomia Clínica da Faculdade de Medicina do Porto.


O seu primeiro livro infantil surge em Maio de 2008. A diferença, o bullying, a higiene oral, entre outras, são temáticas abordadas nos seus contos.
Amanhã, a escritora de paixão e médica de profissão, brindar-nos-á com a exploração do seu livro Kiko, o Dentinho de Leite.


Participarão, nesta actividade, todos os meninos do Pré-escolar e todas as turmas do 1.º ciclo. A BE andará em viagem com a escritora pelas nossas escolas...
A Leitura e a música motivarão, certamente, os nossos alunos para gostarem de ler, escrever e compreender... Mais um passo no caminhar para as literacias!
Obrigada, Dra. Manuela Mota, por ter acedido ao nosso convite.
Boas leituras para todos.

DIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Neste dia a assinalar, distribuímos um marcador espectacular cujo design ficou a cargo do nosso caro colega Prof. João Paulo Fonseca por pais e alunos, professores e funcionários. Além da imagem que aceita várias interpretações, também o texto é poderoso: realmente, é indubitável que o conhecimento dá poder e que a leitura é o meio privilegiado de acesso ao conhecimento!

Nesta semana, em colaboração com os directores de turma, promove-se Reflexão com e... na BE, nas horas de Formação Cívica, em que os alunos analisam os vários cartazes aí existentes (feitos a nível nacional) e escolhem o mais apelativo (a nível de mensagem icónica e verbal), fundamentando a sua escolha.
Transcrevemos, também, para relembrar  o valor da BE, a mensagem da Dra. Teresa Calçada:

“Ninguém nasce leitor”

Uma revolução silenciosa ocorre hoje nas escolas, graças às bibliotecas
escolares e aos professores bibliotecários.
Portugal conseguiu pela primeira
vez, em 2010, atingir a média dos países da OCDE em literacia de leitura. No Mês Internacional da Biblioteca Escolar, Teresa Calçada, coordenadora da
Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) desde 1996, comissária adjunta do Plano
Nacional de Leitura (PNL), deita contas às actividades das 2277 escolas
integradas na RBE, que servem 1,1 milhões de alunos.
O que é hoje uma Biblioteca Escolar?
É um lugar de procura de saber. Mas hoje o que se procura, o que se encontra, o modo como se opera para encontrar, as tecnologias que usamos, não são apenas a tecnologia do livro – temos recursos em suporte papel e em suporte digital.
E as bibliotecas escolares são também os professores bibliotecários. São eles os orientadores, quem transmite aos miúdos uma consciência dos méritos e das vantagens acrescidas, mas não escondendo os seus perigos – no sentido da ilusão de que tudo o que está na internet é verdadeiro. A era da web não pode viver só da destreza, tem de viver de competências que não são inatas. Nenhum leitor nasce leitor. E isso é válido tanto para a tecnologia do livro como para o ambiente digital. Os leitores fazem-se com trabalho, com produção, com prática continuada.
Segundo o último estudo do PNL, o interesse dos jovens pela leitura aumentou e 52, 4 % consideram-na agora muito importante. As bibliotecas escolares tiveram um papel nessa mudança de atitude?
Quero crer que sim. O estudo demonstra que há um trabalho de retaguarda da
Rede de Bibliotecas Escolares, que há mais miúdos a frequentá-las, uma
melhor qualificação e que a oferta se vem adequando aos tempos. Costumo
dizer que as bibliotecas escolares são a infraestrutura, e o PNL, uma espécie de supraestrutura, que trouxe uma narrativa construída para divulgar a leitura como um bem, valorizá-la socialmente, torná-la uma imagem de marca. Os miúdos habituam-se a que “LeR+” não é uma coisa “cota”, os pais associam “LeR+” a uma marca de qualidade, e isso trouxe, objectivamente, como verifica este estudo, uma valorização da leitura.
O que é ler com competência?
Primeiro, é ganhar o código de leitura. Tal como andar de bicicleta ou
nadar, o que exige tempo e persistência. Depois, é necessário ter mecanismos para perceber o que os miúdos, mesmo lendo com destreza, não entendem porque ler é interpretar. Muitos meninos acabam o 4.º ano sem essa competência bem cimentada. Estão condenados a serem maus leitores, logo maus alunos, em muitos casos, reproduzindo a exclusão que transportavam à entrada da escola.
Os estudos do PISA demonstram que, em Portugal, a escola é inclusiva e a
biblioteca ajuda também nesse trabalho. Tendo em conta que, quando entra na escola, um menino de uma família mais letrada está logo condenado a ler melhor porque tem o triplo do vocabulário de outra criança de famílias menos
letradas, percebe-se a importância do trabalho da escola e da biblioteca.
Em época de crise, o papel das bibliotecas é ainda mais importante?
Acho que sim. Falamos sempre das bibliotecas como locais de inclusão, quer pelos recursos que têm quer pelo facto de quem as governa desempenhar um trabalho que muitas vezes as famílias não fazem porque não sabem ou porque
não podem. Quanto mais vivemos no mundo da informação (e hoje a atravessar momentos de menor abundância), mais as bibliotecas, como lugar de abundância, devem ser usadas em rede.
Tenho consciência de que, no caso das bibliotecas escolares, o que verdadeiramente faz a diferença é ter lá pessoas que governam as bibliotecas. Se assim não for, são subaproveitadas.
Teresa Calçada, Entrevista in Visão de 20 de Outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Dia mundial da saúde mental

Dia Mundial da Saúde Mental - 10 de Outubro


A Constituição da Organização Mundial da Saúde menciona os aspectos físicos, mentais e sociais do nosso bem-estar, da nossa saúde, estando todos estreitamente relacionados entre si. É certo que não pode haver saúde total sem saúde mental.

Os problemas de saúde mental mais frequentes são a depressão, os distúrbios de ansiedade / pânico, dependência de drogas, perturbações psicóticas, como a esquizofrenia, demências, stress continuado, entre outros.
Estima-se que, em cada 100 pessoas, 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave.

Por isso... AJUDAR E NÃO DESPREZAR é o lema... nunca se sabe se não seremos atingidos!
O espectacular design gráfico do cartaz, elaborado pelo colega João Paulo Fonseca, espelha bem esta realidade e faz-nos pensar...

Alguns não entendem como a vida funciona. Procuram desesperadamente uma explicação para tudo e esquecem de entender a si mesmos. (Gustavo de Assis)

 

Ao longo da vida, todos nós podemos ser afectados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma e a pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental. Factores genéticos, infecciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves.
As pessoas afectadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas, e até marginalizadas, devido a falsas ideias como: quem tem estes problemas é fraco de espírito, as doenças mentais são fruto da imaginação, as doenças mentais não têm cura

Livro online 5 de outubro

Para quem gosta de saber mais e de ler online, aqui vai uma sugestão:
BOAS LEITURAS!

Ainda o 5 de outubro...

Ainda a propósito da Implantação da República, lembram-se do magnífico sarau republicano que fizemos no nosso agrupamento, no dia do agrupamento, no ano lectivo anterior, para comemorar o centenário? E  do quadro do 1.º presidente da república, Manuel d’Arriaga, concebido pela professora Cremilde Plácido, com areia e terra do seu jardim? E do fabuloso cartaz do prof. Rui Vicente? Também é bom recordar! Deu trabalho a todos mas foi, indubitavelmente, um grande evento! Relembrem... as fotos estão na página da BE.


sábado, 8 de outubro de 2011

Quem se lembrou do Dia do Professor?

No dia 5 de Outubro,  assinalou-se a implantação da República e também o «Dia do Professor». Apesar de um pouco atrasada, não posso deixar de prestar homenagem a todos os professores. São criticados, mas... o que seria o mundo sem eles????

Este texto que descobri numa revista do Brasil é um Hino ao professor. Aqui fica ele...

O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO
  
Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" nos alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".

É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
   Fonte: Revista do professor de Matemática 36, 1988


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2011

O poeta sueco Tomas Tranströmer é o Prémio Nobel da Literatura de 2011
PÁSSAROS MATINAIS
Desperto o automóvel
que tem o pára-brisas coberto de pólen.
Coloco os óculos de sol.
O canto dos pássaros escurece.

Enquanto isso outro homem compra um diário
na estação de comboio
junto a um grande vagão de carga
completamente vermelho de ferrugem
que cintila ao sol.

Não há vazios por aqui.
Cruza o calor da primavera um corredor frio
por onde alguém entra depressa
e conta que como foi caluniado
até na Direcção.

Por uma parte de trás da paisagem
chega a gralha
negra e branca. Pássaro agoirento.
E o melro que se move em todas as direcções
até que tudo seja um desenho a carvão,
salvo a roupa branca na corda de estender:
um coro da Palestina:

Não há vazios por aqui.
É fantástico sentir como cresce o meu poema
enquanto me vou encolhendo
Cresce, ocupa o meu lugar.

Desloca-me.
Expulsa-me do ninho.
O poema está pronto.

(1966)

sábado, 1 de outubro de 2011

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Transcrevo o que é anunciado no blog da RBE:
 
Biblioteca escolar. Saber. Um poder para a vida é o lema sob o qual decorrerá a celebração, em Portugal, do mês internacional da biblioteca escolar, correspondendo ao tema definido para este ano pela IASLSchool Libraries Empower Learners for Life.



LER

Não posso deixar de publicar esta imagem a propósito das BE's:

adorolerBoas leituras. Podem ser digitais, mas leiam...e... apreciem!

Mês das Bibliotecas Escolares

Começa hoje o mês das bibliotecas escolares. Para nós, todos os dias do ano são motivo de comemoração da sua importância porque é isso que sentimos. Todavia, devemos relembrar esta realidade com mais intensidade durante o mês de outubro.
Vamos fazer um mural digital , mostrando, neste blog, o que as BE's significam para nós.